03/08/2022
A menos que sejam definidas fontes de custeio para viabilizar o novo piso nacional da enfermagem aprovado pelo Congresso Nacional, não será possível colocar os novos valores em prática sem quebrar estados e municípios.
A avaliação é do presidente da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), Breno Monteiro, em artigo publicado nesta segunda-feira (1/8) no portal jurídico JOTA. Para o dirigente, a possível sanção presidencial do texto sem que se saiba de onde sairão recursos para pagar o piso poderá provocar um caos no setor público e privado.
No caso do setor público, Monteiro avalia que a concessão de aumento de salário para servidores públicos estaduais e municipais pelo legislativo federal poderá ser questionada, causando uma guerra judicial em torno da constitucionalidade da nova lei. Já no setor privado, um aumento repentino de custos poderá levar hospitais a fecharem suas portas.
Entre as soluções apontadas pelo presidente da CNSaúde estão o auxílio financeiro a hospitais beneficentes, o reajuste das tabelas utilizadas pelo SUS para remunerar seus prestadores e a inclusão da saúde entre os setores contemplados com a desoneração da folha de pagamentos e outros impostos.
“Cabe agora aos parlamentares adotar medidas para minimizar ou mitigar os impactos negativos da lei, que se abaterão sobre o emprego, a qualidade da assistência à saúde no SUS e na saúde suplementar, e sobre a sustentabilidade do setor”, escreveu.
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
Leia o artigo na íntegra no portal JOTA.
Com amparo constitucional de representatividade compulsória da categoria patronal, a FEHOSPAR e seus Sindicatos Filiados colocam à disposição da sua empresa a força e a experiência que somente nossas instituições são capazes de oferecer.
Saiba mais - clique aqui.
Rangel da Silva
Presidente